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Mulheres Ampliando Espaços: força, percepção e autoconfiança
Objetivos: trabalhar a noção de força (física e simbólica), a autoestima corporal, a autoconfiança e a percepção entre nós nos espaços públicos e privados. O curso completo tem duração de 18 horas, podendo ser adaptado para formatos menores, como por exemplo, uma síntese de 3 horas. Confira as fotos
BLOCO UM. Autoconfiança. Ampliação de si.
Relaxamento conduzido. Auto massagem. Percepção da capacidade respiratória; Percepção da habilidade motora: coordenação e rapidez. Desenvolvimento dos músculos abdominais: centro e força. Distribuição do peso na sola dos pés, impulso para a pisada, equilíbrio, aplicação da força.Desenvolvimento da flexibilidade da coluna vertebral e relação com as extremidades
BLOCO DOIS. Contexto. Ampliação do espaço.
Deslocamento no espaço, olhar, relação corpo-espaço, proporções, dimensões. O espaço como ampliação de si. Som e distância. Tempo e distância. Silêncio e percepção. Ocupação do espaço: criação com movimento. Agilidade, reflexo, prontidão
BLOCO TRÊS. Impulso coletivo. Ampliação da outra.
Relação na distância e na proximidade. Sincronia. Oposição. Pergunta e resposta. Escuta e proposição. Ampliação de si através da ampliação da outra: criação e potência. O corpo individual como corpo coletivo
Sobre: O contexto patriarcal produz cotidianos onde mulheres são levadas a crer que são fracas, impotentes e incapazes. Há um imaginário coletivo que é reproduzido no nível individual que afirma que mulheres não possuem força física e nem força simbólica. Essa ideia atua fortemente na autoestima das mulheres, que passam a se considerar incapazes em vários níveis, tanto no âmbito individual como coletivo. Acreditando pouco em si mesmas passam a acreditar ainda menos em outras mulheres e na união entre mulheres. O patriarcado leva as mulheres a creer que não conseguem ou não são dignas de: tomar decisões coletivas, de falar e ser ouvidas, de se posicionar com firmeza em situações de tensão ou conflito. Mulheres que manifestam força e firmeza comumente são classificadas como loucas ou agressivas. Mulheres que são solidárias com outras mulheres em situação de risco, no espaço público ou privado, são desencentivadas a se colocarem sob o argumento de que não deveriam se expor ou se colocar em risco.
Pois então cabe a nós mostrar que o patriarcado está errado. Mulheres são sim fortes e capazes. Mulheres não devem tolerar violência de qualquer tipo, seja no espaço privado ou no espaço público. Mulheres tem pleno discernimento em avaliar situações e se colocar diante delas. Mulheres falam, tomam decisões, agem e reagem.
A oficina tem como objetivo trabalhar a autoestima das mulheres em se colocar diante de situações onde a tranquilidade, a força e a crença em si mesma sejam exigidas, através do fortalecimento individual e do trabalho em equipe. Somos muitas e a força de todas as mulheres está simbolicamente em cada uma de nós.
São propostos exercicios individiduais, em dupla e coletivos. passando por temas como: a respiração, percepção do espaço, fortalecimento muscular, confiança em si mesma e na outra, acolhimento e entrega ao coletivo, percepção do centro do corpo como ativador da força, relação dos pés com o chão: firmeza, equilíbrio e deslocamento pelo espaço, entre outros.
fotos:
ELLA- encuentro Latino Americano de Mujeres. Maio/2014. Belo Horizonte
Sesc Santana 2018
Cartazes:
Mulheres Ampliando Espaços Em Campinas no Espaço Quintal
Mulheres Ampliando Espaços em São Paulo no Sesc Santana
Conversa sobre mídia e machismo
Objetivos: refletir sobre as imagens da mulher veiculadas na mídia brasileira contemporânea através de análise de material midiático para pensar sobre o corpo da mulher no espaço público e político.
fotos: Curso de formação das Promotoras Legais Populares de Santa Bárbara D’Oeste/2014
e atividade do núcleo da Marcha Mundial das Mulheres de Indaiatuba/2014